O comércio eletrônico no Brasil cresce a taxas bem superiores ao volume de vendas registrado nas lojas físicas. Dados da consultoria e-bit mostram que, em 2013, o e-commerce registrou um aumento de 41% na época que antecede o Natal em comparação com o mesmo período do ano anterior. O volume comercializado pela web em 2013 chegou à marca dos R$ 30 bilhões – R$ 4,3 bilhões em transações aconteceram somente entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro, englobando a “Black Friday” e o Natal – e deve crescer de forma consistente nos próximos anos.
O e-commerce brasileiro fechou 2013 com 53 milhões e-consumidores e 37 mil lojas virtuais de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A expectativa é alcançar 45 mil lojas em 2014. A Associação acredita que o setor deve faturar R$ 39,5 bilhões neste ano. São números impressionantes de um mercado que não pode mais ser ignorado por pequenos e médios varejistas brasileiros.
Enquanto o e-commerce cresce vertiginosamente, as CDLs estão perdendo a receita das consultas ao SPC, porque a maioria dos clientes compra com cartão de crédito. Nesta ótica, o movimento lojista brasileiro, um dos maiores do mundo, está se adaptando aos novos tempos. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) agiu rápido e de forma muito inteligente: prepara para maio deste ano o lançamento do CDL Shopping Virtual, um projeto audacioso, concebido para ser o maior shopping virtual do Brasil. A tecnologia é da Flexy Negócios Digitais, de Florianópolis (SC), referência em soluções de e-commerce no Brasil.
O público-alvo são todos os lojistas associados às CDLs no Brasil, cerca de 1,3 milhão. A maioria pequenas e médias empresas que ainda não têm a sua loja virtual por questão de custo. Mesmo se tivesse condições de bancar, não conseguria competir nacionalmente porque ninguém conhece elas. O CDL vai emprestar credibilidade. Por menor que seja, o lojista vai estar no CDL Shopping Virtual.
Eles vão adquirir e montar suas lojas com base e modelos prontos. A compra pode ser com cartão do BNDES em 48 parcelas de R$ 101 (R$ 4.848) ou pagamento em três vezes de R$ 1,3 mil (R$ 3,9mil). Para manter a loja operando, terá taxa mensal de condomínio de R$ 189. Não haverá cobrança sobre percentual de vendas. Teremos uma máquina de cartão de crédito virtual única na CNDL. Todas as compras vão passar por lá e depois vão aos lojistas. O consumidor fará compras num único carrinho e pagará só uma conta. Essa operação facilitou muito e foi uma das razões pelas quais o nosso projeto foi aprovado.
O sistema vai identificar automaticamente a cidade em que o consumidor está e apresentar as lojas de lá. Se ele quiser comprar numa loja de Belo Horizonte, vai escolher aquela cidade. As compras poderão ser feitas de qualquer lugar do Brasil e do exterior. As buscas poderão ser por menor preço, tipo de produto, os mais vendidos etc…
Se o consumidor é o rei, precisamos dar o que ele quer, na hora que ele quer, do jeito que ele quer. O e-commerce é isso. As pessoas compram pela internet por comodidade. Se já sabe o que vai dar de presente, pesquisa e compra com antecedência. O interessante do projeto CDL Shopping é que é uma ferramenta complementar, o lojista tem loja física e loja online. O consumidor pode comprar pela internet trocar na loja física. Loja física que oferece a opção online tem mais chance de sucesso, o consumidor tem referência.
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