No universo da inteligência artificial, somos afetados diariamente pelo aprendizado de máquina na internet. Em alguns casos, nem sequer nos damos conta disso.
E neste contexto, surgem novos termos diretamente relacionados às nossas experiências digitais.
Desde 2018, o Google tem utilizado com mais ênfase a correspondência neural. O que está envolvido nesta tecnologia? Como as pesquisas orgânicas e pagas (Links Patrocinados) são afetadas pela correspondência neural?
Trata-se de uma tecnologia de aprendizado de máquina que procura entender a relação entre palavras e conceitos.
Ou seja, quando um cliente seu digita algo, o que ele realmente quer saber com isso? Qual a intenção em sua busca? A correspondência neural procura responder estas perguntas.
Segundo o Google, ela funciona como um supersistema de sinônimos. As palavras são interpretadas e relacionadas a conceitos e intenções.
O benefício do uso da correspondência neural é a apresentação de resultados mais próximos daquilo que o usuário espera, mesmo que determinadas palavras não sejam usadas na busca.
Assim, mesmo que um site não contenha exatamente o termo pesquisado pelo usuário, ele pode aparecer nos primeiros resultados – desde que seu conteúdo responda ao que o usuário procura. Isso é possível graças à correspondência neural do Google. Com isso, vemos que o Google está se tornando cada vez mais inteligente.
O Google afirma que 30% das consultas realizadas em seu mecanismo estão sendo impactados pela correspondência neural.
Mas, e no tocante aos anúncios do Google Ads? Como eles são afetados por esta tecnologia de inteligência artificial? Se você anuncia no Google de forma autônoma, sem a ajuda de terceiros, o que precisa ter em mente?
Primeiramente, você precisa entender que as pessoas utilizam diferentes termos para diferentes intenções. Por exemplo, quando a intenção é “obter informação” são utilizadas determinadas palavras. Mas quando a intenção é “obter solução”, as palavras são outras.
De acordo com as palavras utilizadas, fica mais fácil exibir os anúncios certos para as pessoas certas.
Por exemplo, imagine que alguém entrou no Google agora, e digitou a palavra “barbearia”. O que esta pessoa, com esta única palavra, espera obter? Provavelmente, a intenção dela é “solução”, ou seja, ela quer encontrar uma barbearia nas imediações. Dificilmente alguém usaria simplesmente o termo “barbearia” se quisesse informações sobre como abrir uma barbearia ou quisesse saber a história delas.
Assim, vemos que as palavras indicam o que os usuários querem. E durante a criação das listas de palavras-chave você precisa levar isso em consideração.
Por exemplo, considere a imagem abaixo:
No primeiro print, não temos Links Patrocinados. Isto porque a intenção ali não é de compra. Mas no segundo print, a intenção de compra é clara – o que explica a exibição dos anúncios. Ou seja, mesmo que você queira exibir anúncios de camisetas quando alguém pesquisar por “super bowl winner”, o Google Ads pode impedir esta exibição.
Por este motivo, o Google Ads relaciona a intenção de pesquisa com variações aproximadas. Sobre isso, veja o que nos diz a página de ajuda do Google:
Veja o caso do desodorante, por exemplo. No ano passado, os usuários fizeram mais de 150 mil pesquisas diferentes relacionadas a desodorante. São muitas maneiras de dizer a mesma coisa. Mas você não deveria ter que gerenciar uma lista imensa de palavras-chave para alcançar os consumidores interessados nesse assunto.
Isto significa que o Google Ads está tentando evitar a exibição de anúncios para pessoas que não estão interessadas. Restringir, de modo inteligente, a frequência dos Links Patrocinados beneficia a todos: evita que você receba cliques de baixa qualidade, ao mesmo tempo que melhora a experiência dos usuários na internet.
Com isso, a correspondência neural atua para diminuir as listas de palavras-chave. Aquele controle extremamente preciso das palavras-chave diminui com o uso de correspondências de palavras-chave com variações aproximadas.
Mas ainda assim, você precisa saber exatamente quais palavras-chave integrar a sua lista. São elas que darão à inteligência artificial do Google Ads a capacidade de entender o que você está oferecendo.
Por este motivo, se você não dominar esta área, vai se deparar com duas situações:
Por isso, é muito importante não ficar na dúvida. As listas de palavras-chave são a essência de uma campanha de sucesso no Google Ads. Se você anuncia de forma autônoma no Google, e está inseguro diante destas atualizações, a consultoria de uma agência Google Partner é tudo o que você precisa para tirar o máximo proveito da publicidade online.
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