Em cidade após cidade, varejistas estão baixando temporariamente as portas. É uma medida tomada visando diminuir a forte disseminação do Coronavírus (COVID-19)
Em cada canto do planeta, as pessoas estão mudando seus hábitos. Isolamento tem sido palavra de ordem. Com isso, os hábitos de consumo sofrem alterações.
As mudanças impactam também o consumo de informação online. Não é à toa que títulos relacionados a epidemias estão no top 10 da Netflix. As buscas no Google sobre o assunto Coronavírus também mostram o crescente interesse sobre o tema, conforme veremos mais adiante.
Sim, não há dúvidas de que o Coronavírus está causando um forte impacto nos negócios em todo o mundo, incluindo o Brasil. E isto tem afetado todos os setores.
Como sua empresa pode gerenciar este problema com êxito?
Neste estudo, vamos apresentar para você o impacto do COVID-19 sobre a economia. Você entenderá um pouco mais sobre o comportamento das pessoas (incluindo seus clientes) em tempos de Coronavírus. Além disso, verá como continuar oferecendo uma experiência relevante para seu público-alvo apesar de vivermos hoje em uma pandemia.
Para analisar o impacto que o Coronavírus ainda trará sobre o mercado brasileiro, convém ficarmos de olho com o que acontece lá fora.
Os principais efeitos colaterais do COVID-19 no mercado são os seguintes:
Segundo estudos do grupo McKinsey, há 53% de chance de acontecer uma recessão econômica nos Estados Unidos, no próximo ano. Algumas previsões mais pessimistas falam de recessão global.
Sim, o Coronavírus tem causado efeito de crescimento nos lucros de alguns segmentos.
Os que mais se destacam são aqueles que oferecem vendas online.
Com o isolamento forçado, as pessoas têm procurado produtos e serviços de entretenimento.
Outros segmentos aquecidos são aqueles relacionados a alimentos, bebidas e cuidados de higiene em geral.
Um exemplo de setor com forte crescimento neste período são os supermercados.
Por este motivo, muitos supermercados têm investido em contratar mais funcionários para atender a demanda e manter as prateleiras com estoque suficiente.
Especialmente em tempos de incerteza, as pessoas precisam ter acesso a alimentos e itens básicos de uso doméstico.
No entanto, com o crescimento do número de pessoas infectadas, a circulação em supermercados pode diminuir significativamente.
Os setores mais prejudicados estão relacionados com itens que não são de primeira necessidade. Portanto, nos países mais afetados por Coronavírus, como Itália e Alemanha, o maior decréscimo acontece nos setores de vestuário e móveis.
E o Coronavírus já causou o pedido de falência de uma rede britânica de móveis:
Como o Brasil ainda está alguns dias atrás na epidemia em relação a estes e outros países mais afetados, entende-se que este comportamento será padrão também em nosso país. Na verdade, estes setores já começam a perceber o impacto do COVID-19.
Outros setores afetados negativamente são aqueles que exigem que a pessoa saia de casa e tenha contato com outras pessoas.
Isto acontece em especial quando o contato é prolongado, tais como em:
O que estamos presenciando é uma queda significativa de clientes nas lojas físicas. Tudo isso sem contar o fechamento temporário de algumas lojas.
Para lidar com isto, muitas lojas têm alterado o formato de entrega dos seus produtos:
Como já mencionado, existe também o crescimento das vendas online. Para e-commerces, a pandemia tem resultado em aumento de acessos e vendas.
Portanto, se você atua localmente em sua cidade, poderá disponibilizar as vendas online com entrega em domicílio.
Com a falta de álcool em gel, algumas empresas utilizam um marketing atrativo: na compra de algum item da loja, o cliente ganha um pequeno frasco de álcool em gel.
Isto permite aumentar a exposição da marca, ao mesmo tempo em que contribui para impedir a disseminação da doença.
O Google é um dos principais termômetros da internet para entender o interesse das pessoas sobre determinado tema.
Em um estudo divulgado pela empresa, os principais termos relacionados ao COVID-19, nos últimos 7 dias, são os seguintes:
Mas como esta preocupação tem afetado o setor do varejo?
O Google tem percebido um crescimento no interesse por receitas para a pessoa preparar sua própria refeição.
A tendência é que refeições mais complexas, que exigem maior preparo, sejam menos procuradas.
Em alguns países, como a Itália, houve um aumento de buscas por itens relacionados à categoria da Informática.
Nas últimas semanas, dentre as categorias do varejo no Brasil, a categoria Limpeza é a de maior destaque. A média de pesquisas é 30% maior no período destacado.
Como mencionado acima, algumas empresas já estão lidando de forma criativa com o novo comportamento das pessoas diante desta pandemia.
Portanto, o que você pode fazer para manter sua empresa lucrativa durante esta fase?
Diante de tudo o que foi visto, seguem algumas dicas:
Nos próximos dias e semanas, é importante que sua empresa seja rapidamente encontrada pelos usuários que darão preferência para compras online.
Para isso, convém desenvolver estratégias de marketing online, melhorando o posicionamento do seu site nas buscas do Google e também em redes sociais.
Para saber mais, veja como gerenciar campanhas do Google durante a COVID-19.
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