O zero clique acontece quando a resposta é apresentada diretamente no Google. A intenção do pesquisador é satisfeita sem que ele precise clicar em links nos resultados do Google.
No universo das buscas, o ano de 2019 foi marcante. Neste ano, pela primeira vez, menos da metade das buscas no Google resultou em algum clique. Para sermos exatos, 50,33% das pesquisas no buscador geraram zero clique. Ou seja, o usuário pesquisa um termo mas não clica em nenhum resultado apresentado na plataforma.
Os dados compartilhados pelo Google nesta ocasião foram extraídos de 40 milhões de navegadores nos EUA. Embora a pesquisa focou os Estados Unidos, sabemos que este é um padrão comportamental em todo o mundo.
E isto pode representar um grande problema para a maioria das empresas. Afinal, empresas que dependem dos negócios na internet podem ver seus lucros caírem drasticamente com pesquisas que resultam em zero clique.
O fenômeno zero clique acontece quando a resposta é apresentada diretamente no Google. A intenção de pesquisa do usuário é satisfeita sem que ele precise clicar em qualquer link nos resultados da pesquisa.
Mas agora você deve estar se perguntando: por que tantas pesquisas no Google têm zero clique? Se o número de buscas aumenta, como é possível que os cliques diminuam? E, ainda mais importante, o que fazer para que seu negócio não perca tantos cliques e oportunidades?
Antes de analisarmos algumas dicas para você driblar esta realidade, vamos entender porque ela acontece.
Houve uma época em que o Google era apenas um índice. A pessoa pesquisava um termo e o buscador apresentava os resultados mais relevantes.
Hoje, porém, a situação é diferente. O Google deixou de ser um mero buscador e passou a ser um portal. Diversos formatos de resultados passaram a fazer parte do buscador, indo muito além dos tradicionais links.
E por falar nisso, se você ainda não leu nosso artigo sobre os formatos de respostas na pesquisa do Google, convidamos você a fazer isso. Ali damos detalhes sobre os diversos formatos, como trechos em destaque, mapa de informações, resultados diretos, entre outros.
E o que estes formatos têm a ver com o zero clique?
Com esta variedade, a resposta de grande parte das buscas são apresentadas diretamente no buscador. Ou seja, a pessoa não precisa clicar em um link e visitar um site externo.
Por exemplo: imagine que um site de literatura tenha milhares de páginas com significados de palavras. Agora, digamos que a gente queira saber o significado da palavra “retórica”. Ao pesquisarmos no Google, o resultado é este:
Como vemos, não é necessário clicar em um link para saber o significado. A resposta está ali, prontinha!
Mas a resposta do Google vai além do significado. Ali é possível ouvir a palavra, ver uma lista de sinônimos e até mesmo traduzir a palavra para outra língua – tudo isso sem precisar sair do Google.
E perceba que, antes de exibir o primeiro resultado com link, o Google ainda apresenta o quadro “As pessoas também perguntam” com buscas de cauda longa. Se você clicar em cada uma destas perguntas, o resultado também será um trecho em destaque, ou seja, a resposta no Google.
Diante do que vimos, surge a pergunta: por que o Google insiste em usar estes resultados?
Tudo isso é para dar a melhor experiência para os usuários. E convenhamos: obter uma resposta rápida, sem precisar de cliques adicionais, é uma boa experiência, não é verdade?
A boa notícia é que você não precisa perder muito tráfego com esta realidade.
Então, o que você pode fazer para lidar com o zero clique no Google?
Para responder esta pergunta, tenha algo em mente: grande parte das respostas no Google são resumos – especialmente quando as buscas utilizam perguntas do tipo “quem, quando, onde, por que” e assim por diante.
No artigo sobre como ficar bem ranqueado nos trechos em destaque, compartilhamos algumas pesquisas interessantes. Uma delas menciona que alguns sites tiveram um aumento de cliques ao criar trechos em destaque de forma estratégica.
Portanto, esta é a primeira estratégia para driblar o clique zero: otimizar o conteúdo para aparecer nos trechos em destaque.
Ainda há outras dicas importantes para não perder tráfego no Google:
No caso de e-commerces, além de destacar o produto de interesse da pessoa, é importante apresentar produtos relacionados. Por que isso é importante? Porque contribui para a boa experiência do usuário.
Por exemplo: nesta página das Lojas Americanas, ao pesquisar sobre uma bicicleta DROPP Aluminum, temos diversos resultados relacionados. Entre eles, a seção “Aproveite e veja também” apresenta a oferta de capacetes, viseira e luvas.
Uma seção assim ajuda os usuários. E se os usuários gostam, pode acreditar que o Google também gosta. Neste caso, é mais provável que o site ganhe destaque nos resultados.
De modo geral, você não precisa se preocupar com diminuição de tráfego de usuários que se dão por satisfeito com uma resposta de 40 a 50 palavras. Aqueles que realmente querem se aprofundar no assunto, se sentirão estimulados a clicar no seu link e obter informações adicionais.
Portanto, capriche na qualidade do conteúdo e explore os temas de cauda longa – esta é a receita para não perder tráfego com o fantasma do clique zero no Google.
Mas, independentemente da qualidade das páginas, o Google continuará utilizando diferentes formatos nos resultados. Isto é fato!
O que precisamos fazer é utilizar um marketing inteligente para enfrentar esta realidade e sair ganhando.
Por exemplo, você pode utilizar as soluções de publicidade do Google para aparecer em destaque, acima de todos os resultados.
Isto é possível por meio dos anúncios do Google. Estes anúncios geralmente aparecem no topo dos resultados do Google, mas também podem aparecer em outros sites, como YouTube, Gmail e outros sites.
Para saber mais sobre os anúncios no Google, visite nossa página de Links Patrocinados.
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