Com a pandemia, as crianças iniciaram uma rotina de estudo remoto com aulas realizadas por videoconferência, em suas casas. O novo normal afeta as prioridades. Os novos interesses de pais e alunos são percebidos nas pesquisas do Google. Neste artigo, veja o que mudou e como adaptar seu marketing digital para este retorno às aulas tão diferente.
Frequentar as aulas é muito mais do que apenas aprender Matemática, Português ou História. Na escola, as crianças aprendem a socializar, melhoram a autonomia e concentração, praticam esportes – são estes e outros fatores que contribuem para seu desenvolvimento físico, mental e emocional.
Por este motivo, as discussões sobre reabertura das escolas e retorno às aulas são intensas. Quando os alunos vão voltar para a escola e estudar em segurança?
Calendários são propostos por estados e municípios. No entanto, muitos deles estão sofrendo alterações ao passo que o número de infectados continua a crescer em algumas regiões do país.
Neste momento de incertezas, pais e alunos recorrem à pesquisa no Google em busca de respostas e alternativas.
O que estas pesquisas revelam? E como os varejistas podem recriar o marketing da volta às aulas?
Desde o início da pandemia, o interesse por aulas virtuais e ensino a distância cresceu rapidamente. E todos foram afetados – do jardim de infância à faculdade.
No gráfico abaixo, vemos como cresceu o interesse por aulas virtuais nos últimos meses em relação ao ano anterior.
Isto reflete não somente o interesse por estas soluções virtuais, mas também as dúvidas dos pais sobre o funcionamento do ensino remoto.
Assim, tivemos o rápido crescimento de buscas no Google por termos como “aulas virtuais como fazer” e “ensino a distância como funciona”.
Se considerarmos os últimos 12 meses, o pico de interesse por “melhor educação em casa” aconteceu no final de Julho.
Com as aulas em casa, novas oportunidades surgiram para o e-commerce. Uma delas tem a ver com o aumento do volume de buscas por mesas e escrivaninhas. Basta olhar para o gráfico abaixo e vemos o crescimento do interesse por “mesa de estudo” após o início da pandemia.
Ao passo que alguns termos tiveram crescimento devido à pandemia, outros tiveram declínio.
Por exemplo, termos relacionados com a presença física nas escolas foram afetados. Foi o caso do termo “mochila”. Embora o declínio não tenha sido muito grande, podemos perceber que houve uma queda no volume de pesquisas em Agosto de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior. E isto reflete indecisão quanto a volta às aulas presenciais.
Não existe consenso. As datas para o retorno às aulas presenciais variam de estado para estado, além dos diferentes cronogramas nas escolas particulares e universidades.
Além disso, muitos estados recuaram de suas previsões iniciais e adiaram o retorno às aulas.
No entanto, independentemente da data de retorno, muitas escolas já deixaram claro que os pais podem continuar com o ensino remoto, se assim desejarem.
E por este e todos os fatores mencionados, podemos dizer que a volta às aulas que estamos vendo hoje não tem precedentes.
Visto que este comportamento continuará por um bom tempo, como os varejistas podem adaptar suas iniciativas de marketing para a volta às aulas?
Enquanto alguns profissionais de marketing no varejo online estão investindo de forma cautelosa durante este período, outros estão apostando na nova realidade da pandemia.
Ou seja, não basta fazer marketing – é preciso reconhecer o momento que estamos atravessando. Isto significa adaptar as estratégias de marketing em vez de continuar seguindo o mesmo velho manual.
Portanto, o que você precisa ter em mente na hora de criar um marketing para o retorno às aulas diante da realidade do novo normal?
Vivemos ainda debaixo de um estado de pandemia. Por isso, podemos imaginar que este comportamento continuará nos próximos meses.
Com isto, temos novas oportunidades para o e-commerce. Por exemplo, como vimos, houve um crescimento de procura por “mesas de estudo”. Isto em um período de incertezas para muitos pais que mal sabiam se o ensino remoto duraria somente alguns poucos meses.
No entanto, temos visto o adiamento do retorno às aulas presenciais, além do fato de muitas escolas oferecerem a opção de aulas virtuais para os pais que assim desejarem.
Por isso, podemos acreditar que esta tendência de consumo continua.
Segundo uma pesquisa da NRF, 23% dos entrevistados em Agosto disseram que planejam comprar mesas e cadeiras para salas de aula adaptadas em casa. Na pesquisa que foi realizada em Julho, o número era de 17%.
Outra ferramenta de estudo (e também de trabalho) que cresceu durante a pandemia foram os “notebooks”. Conforme podemos ver no gráfico abaixo, o ápice das buscas por notebooks, nos últimos 5 anos, aconteceu em Maio de 2020.
Termos similares como “comprar notebook” e “notebook em promoção” também tiveram um crescimento após o surgimento da pandemia.
Diante disso, podemos ver que a tendência de materiais de estudo remoto continua em ascensão.
Independentemente de volta presencial, materiais de estudo tradicionais continuam sendo procurados, como cadernos, livros, canetas e assim por diante. No entanto, com as medidas de distanciamento social é provável que parte destes materiais sejam adquiridos no e-commerce.
Portanto, as lojas de materiais escolares precisam se adaptar a esta nova realidade.
Como fazer isso?
A educação a distância está em foco. E este interesse é refletido nas pesquisas de pais e alunos em suas pesquisas no Google.
Por isso, se você possui lojas de materiais escolares, este é momento para rever suas estratégias de marketing digital. E como visto, até mesmo outros segmentos podem tirar proveito deste retorno às aulas sem precedentes.
O marketing da volta às aulas precisa de uma reforma. Portanto, leve o novo normal em consideração ao passo que cria estratégias de marketing voltadas para pais que procuram criar o melhor e mais seguro ambiente para que seus filhos continuem estudando e aprendendo.
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